Entrevista Vereador Carlo Caiado

//Entrevista Vereador Carlo Caiado

Entrevista Vereador Carlo Caiado

2020-10-19T16:44:12-03:0020/10/2020|Editorial|

Cumprindo o seu quarto mandato como Vereador e candidato à reeleição, Carlo Caiado tem se destacado como um dos parlamentares mais atuantes na Cidade, sobretudo a Barra da Tijuca e Recreio. É autor de mais de 280 leis aprovadas, dentre elas inúmeras de transparência no serviço público. Caiado foi um dos responsáveis por trazer o programa Segurança Presente para a região e nessa entrevista nos conta sobre sua atuação parlamentar e os planos para o futuro do Rio . 

O Programa Segurança Presente tem expressivos números no combate à criminalidade. Como um defensor do patrulhamento dos agentes, como pretende expandir e melhorar, ainda mais, o serviço prestado à população?

 

 

R: Com a chegada do Programa de Segurança à Barra, Recreio e Jacarepaguá, conseguimos fechar um cinturão de segurança importante na região. Os números mostram a nova realidade. Houve drástica redução no índice de criminalidade e só temos a comemorar. O nosso trabalho agora é lutar pela ampliação do número de agentes patrulhando e principalmente trabalhar para que o Programa não acabe e seja permanente.

 Há algum tempo temos acompanhado a sua atuação acerca da Linha 4 do metrô, tendo atuação importante para a chegada até o Jardim Oceânico. Como está a situação atualmente?

 

 

R: Criei e presido a Frente Parlamentar Em Defesa da Linha 4 do Metrô na Câmara de Vereadores do Rio e venho atuando de forma permanente pela finalização da Estação da Gávea e também para a extensão da Linha 4 até o Terminal Alvorada. A finalização da Estação Gávea é um passo para a ampliação da Linha 4 a outros bairros do Rio. Investir em mobilidade com transporte de alta capacidade é investi na qualidade de vida da população. 

 

Em sua atuação como parlamentar, é autor de inúmeras Leis de Transparência. Como é a sua visão sobre a transparência na utilização dos recursos públicos pelo Executivo? Onde podemos melhorar? 

 

R: Transparência deve ser obrigação na administração pública. A população precisa ter acesso a informações e também acompanhar, sem muita burocracia todas as ações tanto do Executivo, como Legislativo. Através de leis temos mudado essa realidade. Leis de minha autoria, por exemplo, permite ao cidadão acompanhar a sua posição na fila de espera, por atendimento médico, do Sisreg (Sistema de Regulação da Prefeitura do Rio). Antes o cidadão não tinha acesso a essa informação, que é um direito. Criamos Também, através de lei, o Portal da Transparência dos Royalties, que possibilita o acompanhamento de arrecadação e gastos dos repasses feitos ao Rio. 

Saneamento Básico é uma de suas principais bandeiras. Quais suas principais ações nesse tema e como podemos evoluir nessa questão tão importante para a Cidade?

 

 

R: Na Câmara de Vereadores, criei e presido a Comissão de Saneamento e venho atuando na cobrança junto ao governo por mais investimentos área. Saneamento é problema grave que precisamos resolver. Para se ter uma ideia, estima-se que na cidade 85,1% da população de área regular da capital recebe atendimento de coleta de esgoto, entretanto, apenas 42,9% dos esgotos do Rio de Janeiro são tratados. Número bem abaixo e preocupante por se tratar da cidade mais importante para o turismo do país.

Nossos rios e lagoas sofrem com o assoreamento e despejo de esgoto. No Recreio, essa gravidade fica ainda mais evidente com a proliferação de gigogas e infestação de mosquitos. 

Temos atuado no sentido de melhorar essa realidade. Tivemos alguns avanços, como por exemplo, lutamos junto ao INEA pela compra de novas ecobarreiras, que evitam que lixo chegue ao mar. Atuei também junto ao Ministério Público pela assinatura do Termo de Compromisso entre a Cedae e INEA para a execução de diversas mediadas que visam reduzir o despejo de esgoto no Complexo Lagunar de Jacarepaguá.  Ainda há muito a ser feito.

A atual gestão da Prefeitura tentou vender a antecipação dos Royalties do município. Você teve ação importante para impedir essa ação. O quanto essa atitude da Prefeitura poderia prejudicar o Rio?

R: Essa ação do prefeito prejudicaria e muito o futuro do Rio. Imagine comprometer 30 anos de arrecadação de royalties por erros cometidos na gestão da Prefeitura. Não podíamos permitir esse absurdo. Graças à nossa intervenção, o Tribunal de Contas do Município interrompeu a operação. A fiscalização do uso de recursos público pelo legislativo precisa ser rotineira.