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Você chegou ao Pedra de Itaúna, um refúgio de mais de 400 mil m2 localizado entre o bosque e o mar. Esta página é um convite para uma viagem no tempo desta história, da sua história, da história de um espaço mágico que você tem o privilégio de chamar de lar.
Veja fotos do início do empreendimento, conheça conquistas importantes da nossa Associação: a origem do nosso nome, o registro das ruas, a construção do Bosque, das áreas de lazer…
Tudo o que desfrutamos depois que passamos da cancela, lá no início da Avenida Luís Aranha, é trabalho da nossa Associação dos Moradores e Amigos de Pedra de Itaúna, desde a década de 80. Somos moradores como você, trabalhando para construir e melhorar nosso espaço que carinhosamente chamamos de Pedra de Itaúna.
Quer fazer parte desta história? Mande um e-mail para nós (nossahistoria@pedradeitauna.org.br) e veja como pode ajudar!
Já ouviu falar de Nova Gávea?
A Brascan (incorporadora) e a Plarcon (executora da infraestrutura) vinham de dois lançamentos de sucesso na Barra: Nova Ipanema e Novo Leblon. Decidiram então partir para novo empreendimento, um pouco mais adiante, em direção ao Recreio. E o nome surgiu naturalmente: Nova Gávea.
Num primeiro encontro com os empreendedores mostramos a eles que a escolha do nome não era feliz, pela repetição. E se levássemos em conta que o loteamento ficava atrás de um acidente geográfico marcante naquela restinga, a Pedra de Itaúna, bem natural tombado pelo INEPAC, a escolha não deveria ser outra – Pedra de Itaúna! Algum material promocional já havia sido preparado e estava sendo divulgado com o nome Nova Gávea. Mas a Brascan achou válidos nossos argumentos e adotou o novo nome.
(Colaboração com texto e acevo de fotos de Elisa e Pedro Paulo Da Poian, membros do primeiro grupo da Associação dos Moradores e Amigos de Pedra de Itaúna)
Como escolhemos os nomes das ruas
Quando adquirimos os terrenos toda infraestrutura estava pronta, no meio daquele extenso areal. E como era natural nos loteamentos novos, as ruas estavam batizadas como Rua 1, Rua 2, Rua 3, etc. Pelas práticas então vigentes, cabia aos vereadores da cidade a iniciativa de batizar as novas ruas do município e em geral o faziam homenageando figuras históricas, personalidades importantes da cidade, ou até mesmo, seus familiares.
Inconformados com isso juntamos um grupo dos primeiros proprietários de terrenos e decidimos defender a ideia de que os moradores deveriam ter o direito de propor os nomes das ruas onde iriam morar. Era uma ideia revolucionária. Buscamos o apoio de um amigo nosso, o vereador Sergio Cabral (pai), que concordou em defender nosso pleito junto a seus pares. Depois de afastar a ideia de selecionar nomes de plantas, flores, acidentes geográficos etc., partimos para escolher nomes que tivessem a ver com nossa motivação para morar aqui: Pedra de Itaúna, Flores do Campo, Brisa do Mar, Lua de Prata, Verdes Matas, Canto dos Pássaros, Lagoa das Garças, Por do Sol, Luz da Manhã e Noite Estrelada.
O vereador Sergio Cabral encaminhou a proposta dentro da Câmara e conseguiu sua aprovação. Outro conhecido nosso, o Prefeito Saturnino Braga, gostou da iniciativa e fez questão de sancionar o projeto na presença dos autores da iniciativa.
(Colaboração com texto e acevo de fotos de Elisa e Pedro Paulo Da Poian, membros do primeiro grupo da Associação dos Moradores e Amigos de Pedra de Itaúna)
Nascimento do nosso Bosque
O empreendimento foi entregue com a infraestrutura e o plantio de alguma vegetação rasteira, amendoeiras… e só! Era um imenso areal. Vocês podem ver como o Pedra de Itaúna começou, no link Galeria de Fotos.
Sem o envolvimento e luta direta da Associação, nem o Bosque nem a APA existiriam. Acompanhem as transcrições abaixo de trechos retirados do Jornal do Brasil, 01 a 04/11/1989.
“A mobilização pela recuperação paisagística da Pedra de Itaúna começou ainda em outubro de 1987, quando moradores vizinhos identificaram a presença de caminhões que descarregavam entulho no local, para aterrar um pequeno brejo na área tombada junto à Avenida das Américas… Em reação, moradores abriram uma ação civil pública para impedir a continuação do aterro...”
“…pensavam em impetrar outra ação, esta contra a Rede Globo de Televisão, que havia instalado na Pedra uma antena refletora, para ajudar na transmissão dos grandes prêmios de Fórmula 1 do Autódromo de Jacarepaguá.”
“Em 1989, cansados de agressões ao ecossistema da Pedra de Itaúna, moradores do condomínio vizinho decidiram bancar do próprio bolso iniciativas para a sua preservação. Cercaram a área tombada e custearam um projeto de recomposição da paisagem elaborado conjuntamente com a Feema e o INEPAC. Ao final de 1989, haviam sido plantadas 1.500 árvores no local.”
E como parte desta mesma série de matérias, no Jornal do Brasil, 04/11/1989, segue comentário de Pedro Paulo Da Poian, presidente da então Sociedade dos Moradores e Amigos de Pedra de Itaúna.
“A tônica da ação do condomínio é a participação comunitária em defesa de um monumento tombado que é de toda a coletividade. Nossa preocupação é preservar o verde.”
Uma das primeiras benfeitorias da nossa associação foi desenvolver um projeto arquitetônico e paisagístico, levantar verba para as mudas e mão de obra e iniciar o plantio de mais de 2.500 espécies nativas desta região (1.500 árvores e 1.000 de outras espécies). Assim nasceu nosso Bosque. Toda a vasta vegetação, o caminho de terra batida, a classificação das árvores, foi feita pela Associação. Moradores como nós, que doaram seu tempo e conhecimento, para formar o Pedra de Itaúna que desfrutamos hoje.
Este é um dos legados da Associação de Moradores (Amapi), sempre trabalhando para construir e melhorar nosso espaço que carinhosamente chamamos de Pedra de Itaúna.
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Amendoeiras: herança de sombra e…
Você sabia?
Segundo o Plano Diretor de Lucio Costa:
“Quanto às construções existentes nos loteamentos do Tijucamar, Jardim Oceânico, Recreio dos Bandeirantes etc. já que o terreno é arenoso, deverão ser compulsoriamente envolvidos de amendoeiras com a proibição taxativa de qualquer poda. Com o tempo, todos se beneficiarão porque (…)estas grandes áreas densamente sombreadas e verdes se converterão em oásis (…)”
Ter amendoeiras era obrigatório para aprovação de qualquer empreendimento. De fato, vemos a presença desta árvore em quase todos os bairros do Rio de Janeiro.
Esta herança de sombra e composição paisagística nos gerou sérios problemas onde atuamos diariamente para reduzir seus impactos. Temos as galerias pluviais repletas de raízes, causando entupimento e alagamentos em virtude da dificuldade de escoamento destas águas. Algumas manilhas foram destruídas pelas raízes. Por ser uma obra dispendiosa, está sendo realizada em etapas, obedecendo a um cronograma construído com base no grau de obstrução de cada segmento da rede pluvial.
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Horta comunitária? Tivemos sim!
No início do Pedra de Itaúna, quando quase tudo ainda era um areal, conseguimos aprovação do município para usar o terreno onde hoje está localizada a Escola Parque. Lá foi desenvolvida uma horta comunitária.
O custo era rateado por nós para as mudas, terra, adubos, mão de obra do horticultor. Toda sexta-feira era feita a colheita e uma cesta fresquinha entregue na residência de cada um.
O objetivo maior era que as crianças participassem do processo, aprendendo que o brócolis não nasce em uma bandeja de isopor no supermercado. Mais contato com a natureza, oportunidade de acompanhar e respeitar o tempo de desenvolvimento de cada espécie, de convivência e integração entre pais, filhos e vizinhos.
Veja fotos deliciosas desta horta no link da Galeria de Fotos.
Capivaras, Jacarés e Vaca!
Você conseguiria reconhecer a nossa Av. Luiz Aranha sem as palmeiras e o canteiro central? Acesse a Galeria de Fotos e veja como era nossa rua principal, sem o paisagismo e urbanização feitos por nós.
Somos moradores trabalhando para construir e melhorar nosso espaço que carinhosamente chamamos de Pedra de Itaúna. Quer fazer parte desta história? Mande um e-mail para nós (nossahistoria@pedradeitauna.org.br) e veja como pode ajudar!
Pedra de Itaúna na primeira página
Infelizmente nem todas as histórias são felizes.
Em maio de 1998 caiu um avião Bandeirante da FAB em uma casa aqui no Pedra de Itaúna. Os moradores nada sofreram além do susto, mas o acidente teve 9 sobreviventes e 4 pessoas morreram. Leia mais na reportagem do jornal acessando o link da Galeria de Fotos.
JUNTOS
PODEMOS MAIS